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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Um pouco sobre a baixa visão

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Entre os 15 e os 16 anos de idade, durante o acompanhamento oftalmológico de rotina, descobri que tenho uma doença degenerativa na retina que causa uma perda visual progressiva: a retinose pigmentar. Desde então, convivo com esta condição. Mas o que pretendo neste texto não é contar minha história de vida, muito menos falar de “superação” – como espera o senso comum – e sim descrever algumas características da baixa visão, sobretudo da minha, com o objetivo de difundir informação e combater o preconceito. O universo da baixa visão é muito variado e, segundo os especialistas, é formado por 80% das pessoas com deficiência visual. Isso mesmo, apenas 20% das pessoas com deficiência visual são cegas, sendo esta uma informação pouco conhecida. Assim, uma grande parte deste grupo apresenta características diversas, de acordo com o grau e o tipo de perda da visão. Só de retinose pigmentar existem mais de 100 tipos e cada um deles com vários graus de resíduo visual. Uma primeira inform

Deficiente sim, coitadinho não

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Moyses A 286 - Foto: Portal Rap Nacional Será um disco inédito na história do rap nacional onde todas as faixas irão tratar do tema complexidade física, mas com as mais diversas formas de abordagens, relatando o universo de dificuldades e lutas diárias que os cadeirantes enfrentam. E ninguém melhor do que Moysés para desenvolver esse trabalho, que não será somente mais um cd de rap nacional , mas sim uma forma de luta e protesto de cobrar o poder público, já que segundo estimativas no Brasil há 24,5 milhões de portadores de deficiências, onde estão essas pessoas? Em suas casa escondidas, esquecidas e entristecidas. É preciso ter um olhar social para com esses brasileiros, que precisam ter sua auto estima resgatada, suas bandeiras de lutas erguidas e mais uma vez é o rap nacional que inova e trava de frente essa batalha através do Moysés A286. Quando questionado sobre o disco o próprio rapper comenta “Reforcei e fortaleci parte de um protesto cantado por mim na música “SÓ

Direitos Humanos: Musical Quilombagem comove platéia em Palmas

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Durante a apresentação do Musical Quilombagem, do grupo teatral do Centro de Vida e Direitos Humanos de Açailândia (MA), ocorrida na noite da segunda-feira, 30, no auditório Cuica, na Universidade Federal do Tocantins – UFT, os espectadores também tiveram a oportunidade de conferir a exposição fotográfica “Retrato Escravo”, dos fotógrafos Joao Roberto Ripper e Sérgio Carvalho, do acervo da CNBB - Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, gentilmente cedida ao evento pela Universidade Católica do Tocantins. O espetáculo contou com depoimentos de trabalhadores resgatados do trabalho escravo, apresentação de capoeira, samba de roda e danças afro. Como parte da trilha sonora músicas nacionais, como: Ponteio e Disparada e a versão do hino Cambone África, África, comovendo a platéia. Para o coordenador da Comissão Pastoral da Terra em Araguaína e vice-presidente da COETRAE/TO, Frei Xavier Plassat, na ocasião representando a Comissão Nacional de Errad